Imersos no espaço do existir.
Não podemos cantar sempre.
Somente quando o chão incide luz.
É quando medra paisagem .
Mas, o tempo é tudo aquilo que falta.
Justamente o medo de piscar um olho.
Nunca importa se a câmara é clara.
Quase ninguém poderá nos revelar, assim in-natura, no escuro passado do dia,
Tal como nós somos ontem.
Para: Daniel Fagundes, Daniel Alexandrino, Jean Lopes e Alex Ribeiro.
Ozualdo Candeias
"Eu sabia que ninguém ia me dar um longa de graça. Então fui juntando dinheiro, juntando gente aqui e ali, e resolvi fazer um filme do meu jeito, rompendo regras rígidas do cinema. Uma delas era: não filmar exterior sem sol. Eu filmava exterior de qualquer jeito – nublado, cinzento /.../ Outra: não fazer nada fora de cenografia, evitar as locações. Só filmei em locação. Não filmar neguinho feio, pé-de-chinelo, negro. Fiz a fita só com essa gente. Percebi que a minha temática era a dos vencidos"
A consciência periférica na São Paulo no ápice do Modernismo Reacionário. IN:URBANA, ano 2, nº 2, 2007, Dossiê: Cidade, Imagem, História e Interdisciplinaridade. CIEC/UNICAMP P16. Texto de Angela Aparecida Teles.
Repósito de fontes textuais, sonoras e imagéticas de processos de criação e difusão de Artes Autorais. Veículo de diáspora negra e as suas fricções, interações e apropriações no mundo contemporâneo.
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