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Mostrando postagens de 2020

Mano Teko - Quilombo Favela Rua part. Nelson Maca

Salloma Salomão 6.0

SALLOMA SALOMÃO - PESQUISA

MAGA LIERI

vandalos aero anta

Afrorigem Aeroanta

SALLOMA SALOMAO 6.0 AFROCAIPIRAS

Salloma Salomão 6.0

DINHA MIRA - SESC Santo André 2004

Seducão e abandono

O Cd FACES DA TARDE DE UM MESMO SENTIMENTO. Enfrentou várias dificuldades para vir ao mundo. Não que os outros tenham sido fácil, mas esse houve uma combinação de fatores pessoais e de produção, que me causaram grande sentimento de frustração, embora tenha havido ajuda inestimável de velhos amigos de combate como o o arranjador Bob de Souza e Guga Fischer. Eu trabalhava em Nova Iguaçu e acompanhava as sessões de gravações em fins de semana e feriados. Depois o dono do estúdio o vendeu para outro produtor, mas ainda era responsável pela mixagem, nisso já era fim de ano, tinha casamento de alguém no meio, enfim uma bagunça e deslizes de todos os lados. A grana ficou pouca, e grana pouco também faz diminuir os amigos. Então, quando consegui marcar o lançamento no SESC Ipiranga já estava no mais completo esgotamento psíquico. Ainda assim foi possível arrastar um público e velhos amigos no palco Maga Lieri, Amailton Grilo, Luciano Costa, Alê Galio e meu filho Gabriel. No Time Paulinh

Adriano Adewale; Catapluf's Musical Journey | Serious Live Music

Artes sem fronteiras. Em que medida a comunicação digital pode conectar artistas e criadores culturais em diferentes pontos do planeta, ainda que persistam barreiras econômicas, linguísticas e tecnológicas? Arts without borders. To what extent can digital communication connect artists and cultural creators in different parts of the planet, even though economic, linguistic and technological barriers persist? Artes sin fronteras. ¿En qué medida la comunicación digital puede conectar a artistas y creadores culturales en diferentes partes del planeta, aunque persistan barreras económicas, lingüísticas y tecnológicas? Kunst ohne Grenzen. Inwieweit kann digitale Kommunikation Künstler und Kulturschaffende in verschiedenen Teilen des Planeten verbinden, obwohl wirtschaftliche, sprachliche und technologische Barrieren bestehen bleiben? فنون بلا حدود. إلى أي مدى يمكن للاتصالات الرقمية أن تربط الفنانين والمبدعين الثقافيين في أجزاء مختلفة من الكوكب ، على الرغم من استمرار الحواجز الاقتص
Daniel Alexandrino é poeta do texto e da imagem. Nessas paragens do lado sul foi pioneiro e fincou bandeira no residencial cocaia, entre a represa e os grajaús, nas beiras dos barracos de mandeirit, às margem da belmira marin. Plantou raizes lá depois de um tempo nos predinhos da pedreira no outro lado da mesma represa da Light and Power. Das sementes que ele semeou no asfalto periférico, nos vãos das palafitas houve muita vinga, muita gente altiva que nem mesmo lembra seu nome de pai, nome de mãe, de tio, bisavó de tanto falo, tanta boca, tanta bussa. Ele poeta levou imagem de divindades para casa e acolheu sonhadores, delirantes e bicho lôco. Tem um canal do Youtube e está esperando algum afago, talvez nas noites tépidas, porque nas outras tem poesia. Aqui uma dessas pérolas que ele colheu no fundo do oceano turvo de criatividades das beiras da megalópole. VARRE O VENTO - Élio Camalle/Daniel Alexandrino Gravado no Teatro da Rotina em São Paulo Daniel Alexandrino produtor e diretor d
Imersos no espaço do existir. Não podemos cantar sempre. Somente quando o chão incide luz. É quando medra paisagem . Mas, o tempo é tudo aquilo que falta. Justamente o medo de piscar um olho. Nunca importa se a câmara é clara. Quase ninguém poderá nos revelar, assim in-natura, no escuro passado do dia, Tal como nós somos ontem. Para: Daniel Fagundes, Daniel Alexandrino, Jean Lopes e Alex Ribeiro. Ozualdo Candeias "Eu sabia que ninguém ia me dar um longa de graça. Então fui juntando dinheiro, juntando gente aqui e ali, e resolvi fazer um filme do meu jeito, rompendo regras rígidas do cinema. Uma delas era: não filmar exterior sem sol. Eu filmava exterior de qualquer jeito – nublado, cinzento /.../ Outra: não fazer nada fora de cenografia, evitar as locações. Só filmei em locação. Não filmar neguinho feio, pé-de-chinelo, negro. Fiz a fita só com essa gente. Percebi que a minha temática era a dos vencidos" A consciência periférica na São Paulo no ápice do Modernismo R

Educação e lutas culturais na periferia de São Paulo no início do século XXI

Pode num gostá, pode criticá, desfazê. Mas que já fizemo uns baguí forte e da dahora, não dá pá negá e nem esquecê. Juntos somos nós mesmos. Da esquerda pra direita. Passaty, Salloma, Rosana Souza, Robsoul Cfl, Marilu Cardoso, Alexandre Cordeiro, Eliana Francisca e Allan da Rosa. Foi uma luta divertida e multi colorida. Durante a gestão Haddad a DRE Campo limpo se tornou um campo de plantar poesia e arte pra colher gente de ativa esperança.

Educação, saúde e sanidade em tempos de maldade sistêmica e pandemia.

O mesmo tempo que nos faz frios e arrogantes numa certa idade, modula o bastante para revelar a fragilidade e finitude de todo e qualquer ser, ter e poder. Quando essa experiência começar a se assentar em nós e impor nova sensiblidade é porque o tato, visão e audição estão falhos e em verdade já estamos vendo nossa avó por uma greta, bem na beira da entrada daquela última porta. TEXTÃO. NÃO LEIA. SOBRE CURSOS À DISTÂNCIA NO BRASIL DO BOLSO e a explosão de plataformas de ensino On e Off line durante a Pandemia. Há quase quinze anos atrás encontrei uma ex-aluna da rede pública na periferia da periferia. Ela me contou sobre sua alternativa para continuar estudando após concluir o ensino médio. Uma instituição chamada ULBRA, (se não me engano) lhe enviava fitas K7 de vídeo e apostilas pelo correio e a cada dois meses um avaliador utilizava uma sala alugada em uma escola da cidade para aplicar provas aos estudantes. Mais ou menos nessa época as gerências das faculdades privadas e semi-pú

Banda Tribbu

Conto 2. O fogão de seis bocas e o portão automático. Estava parada em posição militar de continência diante da mesa do café, enquanto os patrões e os filhos conversavam sobre o filme assistido, num cinema de um shopping de luxo, na noite anterior. Falavam ansiosos e comovidos sobre a relação de uma empregada nordestina e uma família parecida com a deles. Um dos filhos, num dado momento, ficou rubro de vergonha, olhou em cumplicidade para ela e abaixou a cabeça em reprovação. A mãe dizia desdém: Imagina só fulana, sua filha estudando na mesma sala de fulano!? Só em filme, isso não tem nenhum cabimento. Nem se tivesse cota pra tudo que é favelado desse país. A patroa tinha toda razão de ir contra as cotas, pensou. Não disse palavra e sorriu. Voltou os olhos pro rapagão que já se levantava. Ele abanou com a cabeça, já de pé mandou um beijo para a mãe e também pra ela, que só assentiu com as pálpebras dos olhos. Manteve o posto, a compostura, mas por dentro gargalhava-se toda. Aprend
1976. Enquanto Bob Dylan escrevia Hurricane. Bailinho black de fundo de quintal no Parque Santo Antonio, periferia sul da cidade de São Paulo. Tem menos de memória e muito de invenção. O Xuxu era um preto sarzo da sobrancelha bem larga e vasta cabeleira, na qual metia uma mexa loira, um tempo antes de Gilberto Gil. pelo que mal me lembro, morava no Vaz de Lima, naquela favela por detrás da padaria. Tivemos vários bailes loucos lá. Será desde quando que favelado e gente preta gosta de descolorir os cabelos? porque criticar de forma tão veemente o coitado do poeta Cruz e Souza? Voltemos ao Xuxu: Ele teve de ser raçudo e bom malandro pra ficar com aquela mina, pois Bete já trampava fora, tinha sua própria grana, dançava bem e já havia namorado com o Neguim do Samba. Xuxu nunca ficava atrás na pista de dança. Seu rival era boxer-capoeira, uma lenda da quebrada e falava na língua do X, quando nexexário. Então foi assim que ele namorava com a Bete. Ela baixinha, atarracada e muscul